O nosso cérebro não se importa se somos felizes, se estamos no caminho dos nossos sonhos, se nos sentimos satisfeitos ou realizados. Só lhe importa que sobrevivamos!
O cérebro especializou-se em salvar-nos a vida ao longo de toda a existência e perpetuar a nossa espécie. Por esta razão, tudo o que saia da sua aprendizagem e conhecimento, como novas rotinas, novos objetivos ou ações, obrigará a "reprogramar-nos" e fará acionar o "botão de segurança" que garantiza a sobrevivência. É, então fácil de entender, que custa muito ao ser humano sair da zona de conforto (rotinas, pensamentos, hábitos, comportamentos, etc.) mesmo que essa zona seja dolorosa, já que a rotina significa "segurança".
O nosso cérebro fará de tudo, e acredite que usará poderosos recurso, para nos manter acorrentados na zona de segurança.

Que estratégias ou mecanismos utiliza o nosso cérebro para nos manter na zona de conforto ou segurança?
Quando infringimos a regra e saímos da zona conhecida é normal que se ative a nossa voz interna que nos adverte, constantemente, de todos os riscos a que nos enfrentamos mesmo que sejam imaginários. Este diálogo interno vai-nos conetar com emoções e sensações incómodas como o medo, ansiedade, incerteza e a dúvida.
Não menos frequente é também sentir-nos fisicamente incomodados (palpitações, suor, tensão muscular, bloqueio mental...). Agora é mais fácil entender o típico comportamento "deixar para amanhã o que podemos fazer hoje".
Então o que podemos fazer?
É preciso treinar a superar a zona de conforto através de distintas ferramentas que o neurocoaching nos proporciona.
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